“A investigação sob um paradigma deve ser uma forma particularmente eficaz de induzir a mudança do paradigma.” – Thomas Kuhn
Introdução.
As organizações mais duráveis são aqueles que produzem uma sucessão de ideias e inovações que ou melhoram os processos existentes ou criam novos maravilhosos produtos.
Índice:
Se és gestor ou administrador de uma empresa e queres que ela esteja por cá por muito tempo, precisas de passar uma boa parte do teu tempo a inovar. Porque, num mundo em constante mudança, onde as pessoas esperam que as coisas se tornem melhores e mais baratas, a inovação é a forma para se manter à frente da sua competição. Aqui estão 7 maneiras para pores novo sangue vital na tua empresa através da inovação.
1. Cria um clima inovador.
Goran Ekvall da Universidade de Lund na Suécia define três condições necessárias para que exista um clima de inovação: confiança, dinamismo, e humor. Um dos casos estudados por Ekvall foi um jornal Sueco onde a equipa a trabalhar na secção feminina tinha consistentemente um desempenho superior a todas as outras equipas. A razão? Simplesmente, as pessoas nesse grupo confiavam umas nas outras, tinham um grande nível de energia e todas partilhavam o mesmo sentido de humor. Humor ajuda a inovação.
2. Desenvolve criatividade de ‘Lavar a loiça’.
De acordo com o Roffrey Park Management Institution, a maioria dos flashes de inspiração acontecem quando as pessoas estão fora do trabalho e não estão a forçar o seu cérebro consciente para encontrar soluções para os seus problemas. Para alguns, as ideias aparecem quando estão a cortar a relva, ou a passear o cão, ou a jogar golfe ou à espera na estação de comboios.
Para Isaac Newton, foi uma maçã na cabeça enquanto estava sentado no jardim. Para Arquimedes, foi na banheira. Para outros é a lavar a loiça. Esta é a razão pela qual Roffrey Park chama a estes flashes de perceção:”Criatividade de Lavar a Loiça”.
3. Faz novas conexões.
Fazer novas conexões, ou combinação de conceitos, entre particularidades existentes no seu produto ou serviço é uma maneira popular de inovação. Aki Morita, o presidente da Sony, disse que inventou o Walkman porque queria ouvir música a andar entre tacadas no seu campo de golfe. A sua equipa apenas juntou dois produtos aparentemente incompatíveis: um gravador de cassetes e um rádio transístor. [br]
4. Descobre o que as pessoas necessitam.
A necessidade é um grande estímulo à inovação. Por exemplo, o papel de escrita. Os Chineses já tinham criado papel a partir de trapos por volta do ano 100 AC mas porque não havia uso para ele, nada resultou daí. Quando chegou à Europa, na Idade Média, quando escrever era a última moda, o fornecimento de trapos e tecidos usados esgotou rapidamente. Foi aí que um naturalista Francês descobriu que as vespas faziam os seus ninhos mastigando madeira numa mistura que depois secava em finas camadas. Dentro de 100 anos, todo o papel começou a ser feito usando a ideia de pasta de madeira.
5. Testa, testa, testa.
O teste de produto é o modo mais utilizado por inventores e empresas quando se trata de inovação. Pode não ser o caminho mais rápido para o sucesso, mas é frequentemente o mais seguro.
Thomas Edison, o inventor da lâmpada de filamentos, registou 1300 experiências que foram fracassos completos. Mas ele foi capaz de continuar porque, como ele disse, ele sabia 1300 maneiras de como não iria funcionar.
6. Adopta e adapta.
Uma abordagem relativamente fácil à inovação é tomar nota de como os outros lidam com problemas e depois adaptar as tuas soluções às deles. É conhecido como “adopte e adapte”. É o que os relojoeiros Swatch fizeram quando se aperceberam que quanto mais fiável os seus relógios se tornavam, menos as pessoas precisavam de os substituir. Qual foi a solução deles? Levaram a ideia das coleções ao mundo da moda, tornando os seus relógios em acessórios de moda desejáveis. Agora, as pessoas compram relógios Swatch não só porque dizem as horas mas porque está na moda fazê-lo.
7. Tira lições da Natureza.
Se queres realmente ser inventivo, nada pode bater a natureza. O mundo da natureza dá-nos um fornecimento ilimitado de protótipos para utilizar no nosso mundo. O Velcro, por exemplo, foi patenteado por Georges De Mestral em 1950 depois de este ter voltado de uma jornada de caça, coberto em pequenas rebarbas que se colaram nas suas roupas através de pequenos ganchos sobrepostos. De Mestral apercebeu-se rapidamente que aqui estava uma técnica ideal para fixar materiais uns aos outros e assim inventou uma nova maneira de juntar dois tecidos.
[br] A história do mundo é a história da inovação. Thomas Kuhn chamou cada aceitação de uma nova inovação de “mudança de paradigma”. Pois quando uma nova inovação é aceite, o mundo muda para sempre, sem nunca mais poder voltar ao que era.
Photo credit: Diogo Martins, Playing Futures: Applied Nomadology via Compfight [hr]
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